
“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."
(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)
Meus Amigos e blogAmigos!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
AS TATUAGENS DE FERNANDO CAMPEÃO!

sábado, 11 de setembro de 2010
O RISCO DA INDIGÊNCIA LINGUÍSTICA
Quem me lê aqui no blog certamente já percebeu: tenho manifesto gosto pelos mistérios da língua portuguesa, apesar de não possuir formação acadêmica em Letras, mas em Direito.
Já o disse antes: devo o prazer pelas letras à minha venturosa "Academia-base", o saudoso Externato Nísia Floresta, das lições vindas das “Imortais” Mestras, Dª Alba Dantas Montenegro e a poeta Roza de Oliveira, as quais, por uma dessas coisas do destino, são filhas de chãos cariocas, onde estão assentadas as colunas do ateneu-mor pátrio: a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
Pensar, pesquisar, ponderar, e depois registrar isso em textos tem sentido especial para mim. Talvez seja uma espécie de luta perpétua contra a morte... Afinal, todo escritor é um pouco rebelde ao prazo concedido pelo Creador. Como se isso adiantasse. Mas não custa insistir...
Pois bem. Autodidata em Letras, para minhas pesquisas sirvo-me de dicionários de sinônimos e antônimos, lingüísticos, nacionais ou estrangeiros, obras técnicas, críticas literárias e de literatura, estas na maioria de autores nacionais; imprescindível cantar as coisas nossas, tão invejadas lá fora por suas singularidades, embora a isso poucos daqui se atenham ou estimem, e uns até as menoscabem.

Até 2008, por absoluto prazer na lida com o papel físico, houvera eu “destruído” alguns Aurélios (a foto aí ao lado é de um deles), tantos os manuseios dezenamente diários, e as prazerosas respostas. Mas a inclemência do tempo fez-me ceder (em parte!): instalei um Aurelião virtual em meu computador.
Fugindo da pecha de ser “homem de um dicionário só”, como se diria, comprei um “Dicionário Houaiss da língua portuguesa”, recomendado pela ABL, instalando o cedê que o acompanha, sem fugir à leitura integral do seu prefácio ou do histórico do sonho de seu saudoso idealizador, o filólogo Antônio Houaiss, admirável!
Desde então passei a fazer minhas consultas duplicadamente; no Aurelião e no Houaiss. Mas dia desses, para meu maior encantamento léxico, um amigo instalou em minha máquina um “Aulete digital”. Agora, faço o cotejo dos termos pesquisados no meu “Trio Léxico”.
Todavia, essa disciplina pessoal conduziu-me a uma respeitosa, porém, triste constatação: enquanto os demais dicionários registram antigos e também novos vocábulos da fala nacional, o Houaiss, e que inclusive traz a importante datação de criação dos termos, por outro lado tem extirpado muitos, de antigo uso, mas históricos, que fazem parte de reconhecidas obras literárias nacionais, e que enriqueceram sobremaneira a língua portuguesa em seus momentos próprios, até mesmo dando origem a outros depois.
Ao contrário do entendimento que é descuidadamente corrente, os termos, as expressões e seus significados, não saem dos dicionários para a fala do povo, mas é exatamente o contrário: da boca, do uso e da criatividade dos indivíduos é que é formado e enriquecido o léxico pátrio.
Imagem: by arquivo pessoal de jrb
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Num longínquo 7 de Setembro, em Paranavaí
Como o tempo passa. Início dos anos 60. Paranavaí (PR). Éramos uma das turmas do meu inesquecível Externato Nísia Floresta, da minhas mestras Dª Alba Dantas Montenegro e Rozinha de Oliveira, a poeta, que há tempos curitibou.
Dentre os nomes dos amiguinhos aí da fotografia num desfile de 7 de Setembro me recordo de Agamenon Porfirio Santana (2º da 1ª fila à esq.), sempre muito sério, Carlos Roberto Nalim (2º da 3ª fila) e lá ao final da fila, atrás deles, Carlos Ajita, hoje aqui em Maringá (...engraçado, mas não me reconhece quando nos encontramos pela cidade...).
Achem-me entre os do final das filas; aquele "sujeitinho" de cabeça erguida, curioso com não-sei-o-quê. Penso que talvez eu estivesse gravando mais na memória aquele dia que os demais...
Mas eu tinha uma inveja danada era deste último amigo aqui, cujo nome agora não me lembro, o maior e 1º da fila à direita: ele e sua irmã vinham para as aulas no Externato A CAVALO, cada um com sua própria montaria, que ficavam amarrados à sombra, sob pés de santa-bárbaras... Eu babava de vontade passear naqueles arreios bonitos, com grossos pelegos, macios. Animais, uma grande paixão que tenho e terei sempre!
Todo 7 de Setembro eu engraxava meus sapatos pretos ao brilho máximo. Mamãe Elvira (Dona Viróca) cuidava de deixar minhas roupas nos trinques, como só ela sabia...
Lindos tempos aqueles, que ainda os guardo comigo, em lugar especialíssimo, inclusive o losango do Externato no peito; um ENF!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
SEMANA LITERÁRIA NO SESC-PARANÁ
Toda a programação é gratuita, e inclui palestras, oficinas, mesas-redondas, intervenções literárias, lançamentos de livros, leituras dramáticas e exposições acerca do tema Leitura e Cotidiano, além de estandes de diversas livrarias.
Para outras informações acesse o site: