“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."

(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SEMPRE É TEMPO DE CHICO XAVIER

UMA PEQUENA CONFISSÃO PESSOAL HOJE:

Ainda não assisti ao filme CHICO XAVIER, mas é com grande alegria pessoal que estou acompanhando a minissérie sobre esse homem Iluminado que esteve entre nós, e que tanto admirei sua obra.

O primeiro capítulo emocionou-me demais... As coisas da imortalidade da alma, do espírito, sempre fazem isso comigo; dizem-me muito.

Lembrei-me dum fato: de que em 1987 estive em Matozinhos (MG), cidade pequena, perto de Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico (à época eu nem sabia disso.).

Na volta o caminhão carregado com cimento em que eu estava fora atingido em sua frente por uma “Brasília” verde, meia-vida. Numa curva seu motorista se perdera, derrapando na pista molhada pela chuva fina que caía naquele dia, vindo bater de lado no nosso pára-choque dianteiro, bem embaixo dos meus pés.

Quando vi aquele carro vindo atravessado e escorregando de lá, foi só o tempo d'eu avisar ao motorista que lá vinha a Brasília derrapando, e ele, aproveitando a lentidão do caminhão carregado com cimento, imediatamente parou e esperou a “chegada” da Brasília. Um baita estrondo...

Na hora vi se avermelhar tudo lá dentro na Brasília...

Rapidamente desci e fui socorrer a família. Foi quando vi que o vidro traseiro da Brasília se espatifara, e justo por ali estava tudo vermelho, escorrendo. Pensei logo no pior...

Quando todos da família (duas crianças e seus pais) começaram a sair da Brasília, e as crianças com as roupas manchadas de vermelho escorrendo pelas pernas, mas não vi nem ouvi nenhum choro ou grito de dor, fiquei perplexo!

– ¿Machucou? ¿Machucou?
- perguntei ao homem, e em seguida à menininha, que foi a primeira que vi descer pela direita da Brasília.
Não moço, Graças a Deus! – respondeu-me o pai.
¿Como não? Olhe suas crianças todas ensangüentadas nas pernas!?...

O homem então me desmontou:
- Não é sangue não... É vinho. Fui fazer compras, e a gente vinha trazendo “dois garrafão” aí atrás, e na batida de ré foi o que “quebrou” primeiro...

Eu e o motorista – que logo perdoou o pobre dono da Brasília pelos danos ocorridos no caminhão – tivemos de voltar (puxados) a Matozinhos pra arrumar o radiador, que fora atingido na pancada, ficando imprestável.

Foram dois dias lá parados, dormindo na cabine, no pátio da oficina...

Se eu soubesse à época que em Pedro Leopoldo estava parte da história de vida do Iluminado Chico Xavier - conhecendo-me como me conheço -, não resistiria e teria ido pra lá naqueles dois dias, enriquecer meus conhecimentos sobre o Espiritismo.

...não tive o privilégio de conhecer Chico Xavier pessoalmente, um grande desejo meu que o tempo acho que levou. ...¿ou não?


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