“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."

(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)

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sábado, 29 de junho de 2013

...NUM AQUÁRIO CHEIO DE MEDOS









WISH YOU WERE HERE

So, so you think you can tell


Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field

From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here.

QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE AQUI

Então, então você acha que consegue distinguir

O Paraíso do Inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio pra variar?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão

O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

VERS’ENCARTADOS PRA JOÃOZITO


VERS’ENCARTADOS PRA JOÃOZITO


José Roberto Balestra


João, meu caro Escritor-Mor,
Broto fino do divino das Gerais.
Hoje você apagaria 105 velinhas,
Porém, as anteviu 59, não mais.

E como seria bom, João,
Se o que houve não tivesse sido.
Você por aqui, de entrevinda,
Anotando os seus encantos
Que sobrevivem tão lindos
Por todos esses nossos cantos.

Depois dos teus, João,
Nossos livros novos andam sem graça,
Falam pouco do imo, do d’dentro,
D’ homens, d’campos e d’animais.
E d’inocências então, nem se falam mais.

Só se pensam em frias capas,
Coisa que sei, Zé Olympio abominava.
E agora, também sem seu amigo Poty,
Os traços d’ilustração perderam em magia,
Restando os atuais miolos das obras
Feito enchimentos, coisa de pouca serventia.

As histórias andam muito urbanas, João,
Como esquecidas vão as suas veredas,
Onde a vida ainda teima tocar por si
A eterna melodia nas folhas do buriti,
Só ouvida pelos bichos e os capins-sedas

Mas o manuelzinho-da-croa inda passeia
Às margens do Urucuia, sobre a areia.
E em suas águas, João, as ariranhas
Estrinçam os cascudos com toda manha.

O lobo-guará, João, inda grita penitência
Bem do jeito que você escreveu,
Só que em verdade ele está mais triste,
Antevendo o fim final de sua existência.

João, caro Poeta-Mor de Cordisburgo,
Redigo-lhe por fim: nossos livros estão sem graça.
Feito você, demiurgo que escreva o belo no comum,
Não apareceu outro. Joãozito, não vi mais nenhum!

Arre!...






JOÃO GUIMARÃES ROSA (Cordisburgo, 27.06.1908 - Rio, 19.11.1967) foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos, escreveu o romance GRANDE SERTÃO : VEREDAS e tantas outras obras. Faleceu três dias após ser empossado como imortal da Academia Brasileira de Letras - ABL. 

Imagem: capa do romance GS:V, editado pela Livraria José Olympio Editora, 1956, com ilustrações do artista paranaense Poty Lazarotto.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

"COMPANHEIROS DE JORNADA"


“Talvez que um dos mais belos espetáculos ante a Espiritualidade Superior, seja o de anotar a persistência dos companheiros enfaixados na Vida Física, sempre que se mostrem decididamente empenhados a lutar pela  vitória do bem. (...)




(...) Se te propões a colaborar no levantamento do bem de todos, não desistas de agir e servir.

Momentos sobrevirão em que o teu campo de atividades parecerá coberto de sombras e sentirás, talvez, o coração transido de lágrimas.

Ainda assim, não te marginalizes. Chora, mas prossegue lutando e trabalhando pelo bem comum. (...)”   

(EMMANUEL)


domingo, 9 de junho de 2013

AS ATITUDES


O dia é todo seu e você é do Universo, que é maior que você, a dimensão na qual sua existência acontece e você experimenta ser.

Dimensionar hierarquicamente as experiências promove a reverência ao que é maior e o senso de responsabilidade a respeito do que for menor do que sua presença.

As duas atitudes são auspiciosas, pois, tanto o venerar e render culto ao que for superior a você quanto se responsabilizar e proteger as vidas que forem menos abrangentes que você representa a irradiação da melhor influência que seu ser poderia emitir.

Nossa humanidade anda embotada e ensimesmada demais, se acha o máximo e, por isso, não venera o superior, assim como também evita se responsabilizar pelo inferior, considerando que não tem nada com isso.
As duas atitudes são nocivas e complicam tudo.
by Oscar Quiroga

Comentário: - Bobagens, utopia? Pode ser. Mas então experimente pensar um pouco nisso, e agir doutra forma, pra ver se as coisas que tanto o incomodam neste mundo também não mudam! Abs. ZR