O FANTASMA DE PAU
JRB*
Do verde, só musgo e judiação;
A nua árvore falecida
Equilibrando-se em miserável
chão.
Gavião não a visita
mais;
Dela nada se avista
Que possa ser sua ração.
Do frondeado vivo de
outrora
A ossada galhosa agora
quimeriza
O devaneio de uma flora.
Pobre árvore sem alforria,
Você acreditou no
homem,
Olha só a sua condição.
A Lei foi vista pelo
homem mau;
Em lugar de uma árvore
protegida,
Agora só um fantasma
de pau...
* by josé roberto balestra - 21.09.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário