“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."

(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Num longínquo 7 de Setembro, em Paranavaí




Como o tempo passa. Início dos anos 60. Paranavaí (PR). Éramos uma das turmas do meu inesquecível Externato Nísia Floresta, da minhas mestras Dª Alba Dantas Montenegro e Rozinha de Oliveira, a poeta, que há tempos curitibou.

Dentre os nomes dos amiguinhos aí da fotografia num desfile de 7 de Setembro me recordo de Agamenon Porfirio Santana (2º da 1ª fila à esq.), sempre muito sério, Carlos Roberto Nalim (2º da 3ª fila) e lá ao final da fila, atrás deles, Carlos Ajita, hoje aqui em Maringá (...engraçado, mas não me reconhece quando nos encontramos pela cidade...).

Achem-me entre os do final das filas; aquele "sujeitinho" de cabeça erguida, curioso com não-sei-o-quê. Penso que talvez eu estivesse gravando mais na memória aquele dia que os demais...


Mas eu tinha uma inveja danada era deste último amigo aqui, cujo nome agora não me lembro, o maior e 1º da fila à direita: ele e sua irmã vinham para as aulas no Externato A CAVALO, cada um com sua própria montaria, que ficavam amarrados à sombra, sob pés de santa-bárbaras... Eu babava de vontade passear naqueles arreios bonitos, com grossos pelegos, macios. Animais, uma grande paixão que tenho e terei sempre!


Todo 7 de Setembro eu engraxava meus sapatos pretos ao brilho máximo. Mamãe Elvira (Dona Viróca) cuidava de deixar minhas roupas nos trinques, como só ela sabia...


Lindos tempos aqueles, que ainda os guardo comigo, em lugar especialíssimo, inclusive o losango do Externato no peito; um ENF!