“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."

(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)

Meus Amigos e blogAmigos!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

CAMISA DO AVESSO? QUÁ... AGORA?

Sei que sabem, mas pelo jeito ainda há quem não: atitudes positivas atraem seivas d’ equilíbrio, d’alegrias, d’sorrisos, brilhos, vitórias. Enfim.

O Universo não nasceu capitalista nem socialista, nem americano, europeu ou brasileiro, mas também tem seu preço e exige paga de quem tenta subestimá-lo; a arrogância financeira de qualquer país não passa ao largo dessa paga.

Quem - como os EUA d’agora e d’outroras - estimula e pratica sanguerras externas por interesse pura e inflamadamente dominial, e nesse afã fecha olhos ao fato de que a fome dos miseráveis do mundo também pode ser aplacada com soma infinitamente menor que os US$14 tri de suas dívidas em compra e venda de armas, petróleo e etc., com certeza assume o risco de atrair para si as avessas forças catorze-trilhônicas que emanam dos d’estômagos comprimidos do mundo, cheios de-ares, de-nadas.

O Tio Sam está agora diante da obviedade que buscou pra si: a do ávido por lucros que foca espelho com a lanterna-do-mal dirigida a outrem, esquecendo de si; recebe luz reflexa, de mesma potência emitida.

E não adianta elevar teto da dívida; a luz apenas ficará mais intensa... com igual calibre sobre su’arrogância, seus brios, agora expostos até aos miseráveis do Universo.

Pareço simplista, não? É que a verdade é assim mesmo, simples e singela, como um fundo de panela; só que sem ele nada para nela.


E agosto é mês de cachorro louco! De nada adianta agora usar camisa do avesso pra fugir da má sorte plantada, nem dos cachorros loucos que por isso chegam com o novo mês!


segunda-feira, 18 de julho de 2011

"MONEY" ESPECIALÍSSIMO!


Porque dispensei o Pink Floyd hoje:




...¿quer mais ou 'tá bom assim mesmo?


Comentário: IGOR PRESNYAKOV é um violonista/guitarrista holandês, artista exclusivo dos instrumentos Takamine, e usa amplificadores Fender.

sábado, 9 de julho de 2011

ENTRE PESOS, MEDIDAS, E CHICOTADAS

Durante meus vinte anos de convivência forense Brasil afora presenciei muita coisa; um tanto de justiça-feita e um outro de justiça-não-ser-feita. Se àquelas se deram efêmeras aleluias, a estas as dores acabaram, não as cicatrizes.

Por uma visão não só técnica, mas humanista da vida, entendo as decisões; o juiz tem qualidades, defeitos e humores. Mas intricado é vê-lo tomando partido ou interpretando leis de modo incondicional, debilitando assim mais os lados frágeis da corda social.

Isto me leva à conclusão de que “ser justo” não é só questão conceitual, doutrinária ou semântica, mas predicado miseravelmente inalcançável por mulher ou homem algum! Porém, é sim possível ser minimamente injusto!

Ontem soube de mais uma. Um jovem colega advogado explicava-me: um banco privado houvera sido condenado a pagar a seu cliente determinada importância. Da sentença não cabia mais recurso pelo banco.

Para isso (o banco) fora intimado a fazer o depósito judicial num banco oficial, segundo o valor apurado pelo Contador Judicial no processo. E o banco o depositou. Porém...

PORÉM, entre a data do cálculo e a do depósito decorreram alguns meses. E aí o valor deveria estar corrigido monetariamente no momento do depósito desde a data do cálculo. Isso é trivial em Direito, além de ser regra moral:

(...) A obrigação de dar coisa certa (no caso, o dinheiro) ABRANGE OS ACESSÓRIOS dela (correção e juros legais) embora não mencionados, ...”, e que: “Extingue-se a execução quando: I – o devedor SATISFAZ (cumpre integralmente!) a obrigação; (...)”: artigos 233 e 234, do Código Civil e 794, I, do Código de Processo Civil.

Por fim, o colega disse que ao reivindicar direitos de seu cliente se vira sob o peso de uma injustiça: por haver requerido ao juiz que o banco complementasse o depósito regiamente, então fora chamado à ante-sala do gabinete.

Lá, um assessor – dizendo estar transmitindo as palavras do juiz – ponderara-lhe que: como o valor ainda não depositado pelo banco resultaria num valor muito pequeno, então – já lhe perguntando o assessor – se o colega desistiria desse “pequeno” valor para ver expedido o alvará para levantamento do valor depositado?...

Foi quando o colega respondeu que não aceitaria por uma única razão: quando o banco é credor, ele não abre mão de nenhum centavo no ato do pagamento, e seu funcionário sempre se justifica dizendo ser “coisa do sistema”...

A propósito, hoje lendo o Estadão.com.br, uma bela reflexão de Oscar Quiroga acudiu-me à memória o episódio ocorrido com o jovem colega advogado e o justo acerto da sua recusa:


“O único momento em que Cristo perdeu a compostura foi quando aos gritos e chicotadas expulsou os banqueiros do templo.

Todos os eventos desempenhados por um mensageiro estelar não apenas guardam em si grandes ensinamentos como também manifestam correntes cósmicas que se tornam disponíveis para manifestação.

A cobiça dos banqueiros os conduziu a penetrar em terreno sagrado, que não admite corrupção, pois colocaria em risco o princípio sem o qual a inteira existência da espécie humana seria ameaçada de extinção.

Os ensinamentos de Cristo somente agora se tornam claros e, por isso, também os eventos históricos que lhes são inerentes se colocam em marcha e precipitam.

Os bancos, que extorquem governos e povo, merecem as chicotadas. Basta apenas lhes aplicar as mesmas regras que esses aplicam aos seus clientes.”

Aí me lembrei também do que já dissera certa vez o ilustre Desembargador Tourinho Neto: “(...) Não existe Justiça neutra. Ou ela é comprometida com o grupo dominante ou com os oprimidos, a imensa maioria. (...)”.

Sigamos a vida então, cada dia mais atentos a essas “dominâncias”, porque, segundo Sócrates, "Não pode haver para um peso, duas medidas."

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