Num 7 de fevereiro igual a hoje, mas de 1857, o escritor francês GUSTAV FLAUBERT, prosador a mancheia, era inocentado pela Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena (Paris) pela acusação de imoralidade que a censura francesa da época lhe impingira por conta de seu romance “MADAME BOVARY”.
Impresso em outubro de 1856, depois de cinco anos de intensa dedicação na sua escrita, publicado em 1857, em “Madame Bovary”, obra mais famosa de Flaubert e da literatura francesa, conta ele a estória da anti-heróica personagem EMMA BOVARY, uma mulher francesa inteligente, bonita e insaciável que se casa com um indiferente médico duma cidadezinha interiorana da França.
Porém, a monotonia da vida de Emma a empurra para vários relacionamentos não correspondidos. Desiludida, Emma encontra no suicídio a fuga para seus problemas.
Romance de vanguarda do Realismo, a crítica social de Flaubert em Madame Bovary à burguesia da época é incisiva. Ele expõe ao mundo a falsidade de sua ostentação moral, seus reprováveis costumes, notadamente os das intimidades sexuais, e por isso Madame Bovary fora reputado como obra subversiva, com direito a um processo, do qual por fim fora inocentado Flaubert.
No tribunal, perguntado enfim quem seria seu modelo Madame Bovary, tal a veracidade da personagem, Flaubert respondeu calmamente:
Impresso em outubro de 1856, depois de cinco anos de intensa dedicação na sua escrita, publicado em 1857, em “Madame Bovary”, obra mais famosa de Flaubert e da literatura francesa, conta ele a estória da anti-heróica personagem EMMA BOVARY, uma mulher francesa inteligente, bonita e insaciável que se casa com um indiferente médico duma cidadezinha interiorana da França.
Porém, a monotonia da vida de Emma a empurra para vários relacionamentos não correspondidos. Desiludida, Emma encontra no suicídio a fuga para seus problemas.
Romance de vanguarda do Realismo, a crítica social de Flaubert em Madame Bovary à burguesia da época é incisiva. Ele expõe ao mundo a falsidade de sua ostentação moral, seus reprováveis costumes, notadamente os das intimidades sexuais, e por isso Madame Bovary fora reputado como obra subversiva, com direito a um processo, do qual por fim fora inocentado Flaubert.
No tribunal, perguntado enfim quem seria seu modelo Madame Bovary, tal a veracidade da personagem, Flaubert respondeu calmamente:
– Madame Bovary je suis...
(– Madame Bovary sou eu...)
Imagens: by web
Então ele foi artista das letras, que burla os controles sociais. Para falar sobre eles (costumes sociais burgueses) transforma a realidade em fantasias porque muitos não suportam a verdade. Naquela época, então... Verdades? Só na França. Mesmo com o risco da guilhotina.
ResponderExcluirBela postagem, Balestra, cujo artista teve por fim, coragem de revelar-se como personagem real, inspirador de “ Madame Bovary”.
Abs
engraçado li madamy a alguns anos... e voltei a ler recentmente... ainda nao terminei ... mas, está la na minha cabeçeira.
ResponderExcluirGosto da transgressão que ele aborda.... gosto de como joga as regras burguesas no chão...
um bom 2011 para vc
Amigo. A inteligência desse homem se manifesta até na resposta dada ao tribunal. Excelente post. Grande abraço.
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