Há certos assuntos ou lances que para muitos são rasos, para não dizer perto de reles mesmo. São os dos olhos que cuidam tão só do plano visível e do manifesto concreto. O demais adiante disso lhes são demasiosos, sobejos. E assim vão eles a trilha da vida toda vendo os claros vãos. Sinas suas; em vão vivem, acho. Ocos. Afinal, tem eles as suas razões; tudo lhes parece de escassa ou nenhuma relevância.
Quanto a mim, não posso nem consigo jamais concordar com isso, embora seja de se respeitar (tenho de), porém, o faço dentro de minhas reservas ora esclarecidas.
A afeição, o apego, a dedicação, a amizade, enfim, são sinônimas e variadas formas de um sentimento que todos temos; o AMOR. Quem sou eu pra dizer o contrário, não?! Não ousaria! Nunca!
Pois é. Mas há quem, com singular maestria, saiba aplicá-lo sem essa sinonímia, dar sentido especial a cada termo desses sem baralhar-lhes os fins, serem verdadeiramente exatos sem sucumbir a mais reles das ladeadas variantes. São os que sabem – prescindindo de qualquer signo – deixar marcado pra sempre no profundo da gente, sem ferro a frio ou a fogo, o nosso lado esquerdo, o indissipável sinal.
São os que, antes de nós, percebem sentidos que se nos esquivam, notadamente os espirituais. É que tem eles a incrível faculdade de tomarem conhecimento imediato de um sentimento nosso dentro do pleno de sua realidade, na exata hora em que se nos dá um anseio revoluteante; conseguem ver e sentir nossa felicidade e também nossas angústias, nossas saudades, nossas expiações e ansiedades.
Vendo-nos com esses sentimentos, são os únicos que de fato sabem entregar-nos o cálice do amor, do amor solidário, o amor de se só ter-nos por perto, de ver e ouvir nossa voz, a mais pura forma de amor, a do amor abnegado, desinteressado de todo.
Carrego e sinto gravado em meu coração, como se a ferro a fogo, a marca do AMOR que por inesquecíveis anos tão gratuitamente deles recebi.
...depois do dia cinzento e de tanta chuva por aqui ontem, como eu gostaria neste domingo de sol de poder pelas ruas aqui do bairro dar um passeio com vocês meus velhos amigos tão rotweillers, Billy & Bob!
Quanto a mim, não posso nem consigo jamais concordar com isso, embora seja de se respeitar (tenho de), porém, o faço dentro de minhas reservas ora esclarecidas.
A afeição, o apego, a dedicação, a amizade, enfim, são sinônimas e variadas formas de um sentimento que todos temos; o AMOR. Quem sou eu pra dizer o contrário, não?! Não ousaria! Nunca!
Pois é. Mas há quem, com singular maestria, saiba aplicá-lo sem essa sinonímia, dar sentido especial a cada termo desses sem baralhar-lhes os fins, serem verdadeiramente exatos sem sucumbir a mais reles das ladeadas variantes. São os que sabem – prescindindo de qualquer signo – deixar marcado pra sempre no profundo da gente, sem ferro a frio ou a fogo, o nosso lado esquerdo, o indissipável sinal.
São os que, antes de nós, percebem sentidos que se nos esquivam, notadamente os espirituais. É que tem eles a incrível faculdade de tomarem conhecimento imediato de um sentimento nosso dentro do pleno de sua realidade, na exata hora em que se nos dá um anseio revoluteante; conseguem ver e sentir nossa felicidade e também nossas angústias, nossas saudades, nossas expiações e ansiedades.
Vendo-nos com esses sentimentos, são os únicos que de fato sabem entregar-nos o cálice do amor, do amor solidário, o amor de se só ter-nos por perto, de ver e ouvir nossa voz, a mais pura forma de amor, a do amor abnegado, desinteressado de todo.
Carrego e sinto gravado em meu coração, como se a ferro a fogo, a marca do AMOR que por inesquecíveis anos tão gratuitamente deles recebi.
...depois do dia cinzento e de tanta chuva por aqui ontem, como eu gostaria neste domingo de sol de poder pelas ruas aqui do bairro dar um passeio com vocês meus velhos amigos tão rotweillers, Billy & Bob!
Bob, você era meio desajeitado, brutão nas nossas caminhadas, eu molhava a camisa, cansava-me a mão esquerda que tinha de estar sempre com luva emborrachada, mas eu lhe via o coração; você era, a seu modo eu sei, carinhoso comigo. Era elegante no trote, mas botava medo nos outros com seu olharzão fixo, viu?
Billy (à esquerda nas fotos), você talvez por ser mais novo, de outra geração, era mais jeitoso e fino nos passeios nossos passeios, não me cansava nada. Nem de luvas eu precisava. Você cumprimentava todo mundo quando eu lhe pedia. Até as crianças lhe abraçavam, e você sorria tão cãomente. Eu via, eu consegui ver isso. As mães das crianças ficavam naturalmente apreensivas, mas eu as acalmava.
...É, mas agora tudo são saudades, e terei de esperar até O DIA em que...
Billy & Bob, mesmo a despalavras, vocês alcançaram e ajudaram-me entre meus rasos e meus profundos!...
Por isso neste momento intuo-lhes os enigmas dos olhares de sorrisos que tantas vezes me deram.
Obrigado a vocês dois, de novo! Sempre o direi, enquanto...!!
Imagens: by arquivo pessoal josé roberto balestra
José, sinto muito que vc tenha perdido seus companheiros...
ResponderExcluirTenho e sempre tive, essas adoráveis criaturinhas enviadas por Deus, para nos lembrar e muitas vezes ensinar o que é o verdadeiro amor! Companheirismo, dedicação, fidelidade, lealdade, são algumas das nobres virtudes destes anjos que nos acompanham durante uma vida ou parte dela...
Quando se vão deixam um vazio...
O fim é a ordem natural das coisas, mas como é difícil aceitar e se conformar, e pior ainda caminharmos conscientemente e irreversívelmente para o fim...
Só nos resta filosofar e cantar as saudades...
Bjos e fique com Deus!
Tenho o meu amigão "Freud Rubi". Ele é um cocker mas muito especial. Não tem dia ruim que muda ao encontrá-lo me esperando em casa. Tudo se transforma. Adorei o layout do blog. Ficou muito bom. Um abraço meu amigo. Landinho
ResponderExcluirMeu amigo eu sinto muito pela perda, infelizmente faz parte da vida, companheiros fieis que estarão sempre no coração....abraços fraternos eum belo dia pra ti..
ResponderExcluirEu imagino a dor que estás sentindo...tenho 3 doguinhas e um papagaio que pra mim são como filhos! Imagina a farra que vai ser quando o Arthurzinho chegar...vai ser uma festa!
ResponderExcluirForça...
Os amigos permanecem eternamente conosco em nossa memória afetiva, ainda mais aqueles que nos trouxeram tantas alegrias e um carinho sem nada pedir em troca
ResponderExcluirBalestreza ; não arruma mais cachorro não se não depois vc fica chorando !Eu tinha e era assim aí não arrumei mais e nem chorei mais !
ResponderExcluirA
ResponderExcluirMeu amigo Balestra.
*****
Billy & Bob.
Duas vezes mais lembranças.
Duas vezes mais saudade.
Também duas vezes mais alegria vivida.
Todas guardadas igualmente no peito, no cantinho reservado do coração.
É como diz a música: ...”da roseira nasce o espinho, mas nasce também a flor...”
Parafraseando, se a vida nos dá tanta dor, tanto mais aprendemos sobre o amor.
E se tivermos de sofrer pra saber desse propalado amor...
Meu Deus, meu Deus! Não quero a dor, mas não me deixe sem amor.
De “solavanco em solavanco” vou depurando-me em flor.
Agradeço-te, também, meu cão Peri, que de mim se foi.
Se não fosse por ti, me faltaria um pouco mais “do saber” sobre esse amor.
Amor que não é migalha, do que sobra do amor de gente pra gente.
É o amor esparramado, que abre os olhos e vê vida em tudo que tem vida no mundo.
E foi por tua causa, Peri, que conheci um pedacinho da história de Billy & Bob.
Não foram teus conhecidos, mas, com certeza, se o fossem, amigos seriam.
*****
Abs.
******
Amigo,
A poesia salta do meu coração, mas sem o contorno conseguido do banco acadêmico das letras. É do banco da vida. Fiz o curso de Direito, mas sem exercer a profissão, que ficou mesmo por conta de ser a de escriturário,bancário, da Caixa . Hoje aposentado.
E um pouco dos meus escritos, que não são muitos, estão no meu Blog, que espero continuar.
Grande abraço.
*Se n’algum momento desejar contatar-me por email, o endereço é: elpamor@hotmail.com
Verdadeiro. Perdi o Big Boy ontem que por 10 anos era "o amor de se só ter-nos por perto, de ver e ouvir nossa voz".
ResponderExcluir