De Lembranças & De Saudades...
...Sontonho (Antonio Balestra) e Dona Viróca (Elvira Pereira Balestra), saudades das quantas lições aprendidas por este Zuza, caçula que lhes foi tão traquina quando menino... mas depois tomou jeito. Eles disseram-me antes de Partirem...
...Sô Arcides (Alcides Balestra), como eu o chamava, um velho pescador de rios e que adorava criar neologismos com os nomes das pessoas, um gozador de primeira grandeza. Aí na fotografia por mim tirada quando passamos por Camboriú, indo para Criciúma onde encontramos um calorão de 43 graus. Sempre me acompanhava nas viagens de meu trabalho... Nessa viagem ríamos muito no carro quando o rádio tocou "Aqui pra ela", com Teodoro & Sampaio, enquanto descíamos a Serra do Mar, chegando em Garuva...
...E parece que foi ontem também que nós dois, num final de semana, fomos a Itambaracá e ao Pindura Saia (São Joaquim do Pontal), um lugar que parou no tempo. Revisitamos um pouquinho de sua história. Eu havia sentido de ir; foi nossa última viagem...
...Zecão (José Hermógenes de Andrade), quanta saudade de ouvir sua bela voz cantando nas nossas bandas as músicas de tons mais altos, sempre negramente afinadíssimo... Um inesquecível AMIGÃO e uma bela amizade que nasceu com a música My Mistake, dos Pholhas... Num dos últimos encontros deu-me um violão de aço, onde ele mora na minha casa...
...Eurico Sanches, como me fazem falta as suas piadas, a sua alegria, essa sua cara de safado, a voz quase mineiramente fanhosa, as lembranças da gente "aprontando" no Colégio Paroquial e dando trabalho para as Irmãs Carmelitas, suas algazarras especiais, umas até inconfessáveis, mas que não vou contá-las aqui não, tá? Deixa pra outra volta...
...E pensar que ocasionalmente nos encontramos naquele domingo à tarde, na casa do Gaspar em Paranavaí, e era nosso último encontro, hem? Você nos descontraiu tanto; não vencíamos rir de suas tiradas. Muita saudade hoje daquilo tudo, viu?...
Também eu recordando os meus, especialmente meu pai que viajou este ano, essa longa viagem que todos havemos de empreender um dia, deixo aqui, na homenagem aos seus entes queridos um abraço amigo.
ResponderExcluirCaro Balestra: Ilustram essa sua página, dois amigos comuns. O Zecão, que começou nos Phelpas em Santa Isabel do Ivaí e o Eurico que conheci quando trabalhava com o Ari Roque de Lima, nos leilões da Fazenda Biscui. A família Hermógenes foi prá Sta Isabel ano de 1957, 1958. O pai, João, é nome do estádio em Andirá, onde viveram anteriormente. Eram 12 irmãos: 6 prá cada lado. Meia família já morreu. Lembro-me da Jurema cantando Oh! Carol, Ney Sedaka pros gringos e Carlos Gonzaga prá nós. Todos jogavam futebol, menos o Zeca que cantava e tocava...e como! Tem o Ivo que jogou no Atlético, depois no Umuarama, no Jandaia. Hoje é diretor de clínica de recuperação de dependentes químicos em Santa Catarina (isso depois de se recuperar valentemente da doença, aqui em Curitiba). Do Eurico, só tenho a reafirmar o que todo o paranavaiense sabe: Era um pândego. Nunca vi aquele cara de cenho cerrado, nem quando recebia cobrança. Nisso eu censuro Deus. Ele deveria levar os tristes primeiro. Gente triste desgosta a vida. Que se vão, então.
ResponderExcluirÉ muito triste quando alguém que a gente ama se vai. Mas é mais triste tbm ver quem a gente ás vezes nem ama tanto assim ou simplesmente conhecemos viver sem ter um teto ; sem ter o que comer ;etc . Me recordo Balestra qdo sua mãe estava mal e logo partiu depois seu pai; vc ia no lava-jato e ali ficávamos conversando da vida; vc lembra!Um dia eu te disse que era sofrido a partida da sua mãe ; mas que nesse mundo foi uma pessoa de sorte ; serva de DEUS e que não teve falta de nada;tanto ela qto seu pai.Então isso consola; não apaga a dor mas ameniza o sofrimento.
ResponderExcluirDjalma
Boas recordações amigo...Ca também tenho as minhas que ficam nostlagicas nestas épocas...
ResponderExcluirForte abraço
Parabens ,pela bela homenagem aos espiritos amados e amigos que junto a voce conviveram por determinado tempo aqui neste plano físico.
ResponderExcluirCertamente que a receberam e ficaram felizes por continuarem vivos e lembrados com esta doce saudade em troca de tristes recordações ,que em nada os ajudaria na Patria Espiritual ,onde hoje certamente desenvolvem belos trabalhos de ajuda aos mais necessitados.
Abraços fraternos
Bela homenagem Balestra, belas recordações.
ResponderExcluirAh saudade...dos que se foram, guarde os momentos bons na lembrança e os carregue no coração!
ResponderExcluirParabéns por tão bela homenagem prestada a pessoas que com você conviveram aqui na Terra. Sempre me emociono com homenagens. São tão lindas!!! E garanto a você que os homenageados estão muito felizes ao serem lembrados com tanto carinho. Que Deus os abençoe a todos. Grande abraço.
ResponderExcluirHavia um comentário postado por mim...?
ResponderExcluirDe qualquer maneira amanhã é o último dia para inscrever-se...
Abraço
Caro Balesträ: Agora que notei que não assinei o comentário que fiz a respeito dos nossos amigos comuns, o Zeca e o Eurico, ainda dia 2, às 7 e 8. Sou o Parreiras, amigo do dr. Ricardo Balestra desde a época do movimento estudantíl, aquele verdadeiro, década de 60. O Zeca conheci por volta de 60 quando a família Hermógenews mudou-se de Andirá para Santa Isabel do Ivaí e o Eurico quando trabalhava com o Ari da Biscui. Parreiras Rodrigues, ex-O Diário - assessor de Imprensa do dep. Luiz Accorsi.
ResponderExcluirÊSSE RAPAZ CONHECI,um dos grandes nomes dos PHELPAS,conjunto famoso na década de 70,deixou saudades dos shows que faziam,no tempo do saudoso Mario Junior,e tantos outros personagens importantes que só dignificaram e levaram o nome dos PHELPAS a outras cidades.
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