“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."
(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Papelzinho
de bala (12.06.2008)
Lembro-me da
primeira vez que vi você caminhando pela minha rua. Era manhã duma
quinta-feira, fazia um pouco de frio, um arzinho gelado, chato, e você ia com
pressa, mas pisava tão leve que sequer eu ouvia o som de seus sapatos tocando o
chão enquanto passava perto de mim. Com sua roupa simples e bonita, parecia
flutuar, mas muito além de ser só bonita sua roupa; caia-lhe especial. Sem me
dar conta do tempo, do portão fiquei te olhando, te olhando, você indo já lá
longe, quase no fundo da rua, foi ficando menor, menor, até que sumiu num
cruzamento.
Voltei para dentro de casa, retomei a
ordinariedade das coisas tão triviais da vida; o arrumar da cama, o dobrar
minhas roupas que usava em casa, o escovar e o guardar dos sapatos na gaveta.
Assim ia eu meu dia. Todavia, de repente vi que sua imagem andando fincara-me,
fixada como um painel de rua no breu da noite chamando sua presença:
iluminava-se, crescia, eu olhava, via, e depois tudo ia sumindo afunilado. Em
pouco, como as ondas de um lago em dias de vento brando, voltava. Sinceramente,
não entendi o porquê daquilo comigo.
Mas saí também à minha faina; era preciso
trabalhar. Sem perceber o meu projetor daquele filminho desligou-se. As
coisas da cidade, os carros passando, a vida corrida, meus anseios de vitória,
o trabalho, os bancos, a escola, contas pra pagar, o namoro rápido às vitrines
das lojas com a moda chegando, tudo isso me reconduziu à normalidade, à velha
ordinariedade de que falei.
A semana acabou, veio o domingo. Fui à missa
das sete na catedral, lugar mágico que a gente, esquecendo as vaidades tão vãs,
acha que fica mais perto de Deus de verdade. À saída do templo assustei-me: vi
você de novo. E como uma caixa de tarol à frente duma fanfarra, meu coração
rufou acelerado. Pensei que ia morrer. Mas se fosse, teria sido muito bom ter
morrido daquele jeito, feliz, te vendo! De novo você, sem perceber nada que
comigo acontecia, se misturou ao povo que respeitosamente deixava a igreja.
Desapareceu como bruma ventilada...
Parei na escadaria da catedral, olhei para os
lados para te achar, e por fim conclui: sumira mesmo dos meus olhos, que pena!
Resolvi ir pra casa. Misturei-me também à pequena multidão. E quando parei na
calçada para olhar os carros e atravessar a rua, novamente outro luminoso susto
me invadiu; você estava ali, pertinho de mim, até ao alcance de minhas mãos,
desenrolando o papel duma bala de cereja.
Como se conhecidos fôssemos de muito tempo,
meus olhos cruzaram-se com os seus. Você me sorriu. Depois é que percebi que
eu, ao impulso do coração rufando, houvera lhe sorrido primeiro. Você apenas me
respondera. ¿Ou correspondera? Atacou-me essa dúvida insana. Fingi esperar um
pouco, e assim que você atravessou a rua, discreta e rapidamente abaixei-me e
peguei o papelzinho de bala, da sua bala. O vento repentino dum carro
que passava o soprou para mais longe de mim, mas apressei-me e pude recolhê-lo
sem você ver. Enrolei-o em borboleta, com carinho. Por algum tempo fiquei
olhando pr’aquilo. Depois, levantei os olhos. Não mais lhe vi. Então guardei
comigo o meu troféuzinho do coração.
Os ventos da vida fizeram seus itinerários
sobre mim, até que num sábado de manhã, enquanto eu comprava uma revista na
banca, sem que eu visse você chegou bem perto de mim e disse bom dia!
Pensei que fosse alguém cumprimentando o dono da banca, e continuei olhando as
capas expostas, distraidamente. Mas aí, mais perto de mim, você me desmontou ao
repetir: – Bom dia! Como vai? E antes que a resposta presa na minha
garganta saísse você quase me matou do coração:
– ¿Ainda está guardado?
– ¿O quê?
– O papelzinho de bala?!
Sem palavras, naquel’instante meus olhos
correram-lhe o corpo de cima a baixo. Sorri sem graça, disfarcei um olhar sobre
as revistas e jornais expostos e, perdoe-me aquele meu atrevimento, mas eu não
pude me conter quando meus braços, como um autômato, levantaram-me as mãos e
foram encontrar-se com as suas que estavam tão quentinhas. Foi mais que um
aperto de mãos aquele cumprimento: eu te abracei sem você saber...
Um fiozinho de raio de sol bateu em meus
olhos. À estranha sensação, acordei. Olhei para o teto, reviajei comigo:
– ¿Que coisa? ¿Sonho? ¿Que sonho lindo eu
tive? Dá um conto, ou mais... Puxa!...
Então sentei-me na beira da cama, pisei o
macio do tapete de algodão trançado, esfreguei o rosto com as mãos, enchi os
pulmões com o ar novo do dia, espreguicei-me, e só então foi que vi sobre o
criado-mudo:
- ...um papelzinho de bala? Borboleteado?
¿Então não foi um sonho?...
... e senti quando todas aquelas maravilhas
se recolheram pro mais fundo do meu coração, na sua morada perpétua.
domingo, 7 de agosto de 2016
VANDER LEE: O DOMADOR-POETA-CANTOR QUE LAÇAVA ACORDES E VERSOS
Quase toda noite gosto de sair
para o jardim de meu quintal à frente da casa, onde me ponho solitariamente às reflexões
da vida enquanto do mosaico da calçada observo os verdes vários vivos que do
chão brotam; o olivado da grama esmeralda tapetando, o verde-amarelado dos
crótons e dos pingos-de-ouro iluminando o ambiente, o verde-alface dos buxinhos
(com xis mesmo), o das folhas do manacá-da-serra ocultado pelas lindas flores
roxas da época, algumas flores vermelhas avulsas destoando, todos contrastando
com a candura branca das pedras dolomitas e os marrons das cascas de pinus que
dormem seus silêncios às bordas.
São momentos curtos meus, porém,
o bastante para a extensão e a profundidade de meus pensamentos fluírem acerca
dos fatos da vida presente e passada, todavia, sem grandes ansiedades pelo porvir,
porque, enquanto desapegado, também creio que ele, o futuro, realmente a Deus pertence,
como bem o diz o salmista no Livro-Santo: “Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nele, e ele o fará.” (Salmos 37:5).
Na sexta-feira à noite, fui sobressaltado
por uma notícia que me deixou deveras comovido: o desencarne do ainda jovem cantor e
compositor mineiro Vander Lee, a quem, enquanto músico que desde os 12 anos de
idade procurei ser, descobri por volta de 2010, através duma canção cuja letra
altamente inspirada e profunda, a tomei como legítima oração ditada pela voz de
um coração-poeta em eterna definição das dores da alma que ama. Era a canção “Onde
Deus possa me ouvir”. À época a publiquei
num post aqui.
Dali em diante, como é comum a
todo fã verdadeiro que não se embaraça em confessar sua afeição pela obra de um
artista, passei a procurar vídeos e a ouvir a harmoniosa voz de Vander Lee, a
tirar suas músicas ao meu violão, a assimilar as riquezas harmônicas das
canções, em geral por ele construídas com acordes dissonantes vibrantes como os
girassóis de Van Gogh, em movimento vivo constante feito o das bailarinas de
Edgar Degas, com semelhante sentimento de impacto dos acordes de uma Ave Maria
de Gounod sobre certo prelúdio de Bach.
Ontem à noite tornei ao jardim. Olhando
vagamente às plantas e ao firmamento, as canções de Vander Lee vibrando em meus
ouvidos e a lembrança de que seu corpo descera à campa por volta das 10 da manhã
desse sábado, e que assim sua obra estava definitivamente demarcada no tempo pelo
Criador do Universo, tudo isso me fez conjeturar sobre a pequena compreensão que
temos sobre o quão breve e complexa é nossa passagem por este Plano.
Por um lado as alegrias na
abertura dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro e, por outro, a comoção que havia
pouco mais de quatrocentos quilômetros dali tomava conta da família e dos
circunstantes que madrugada adentro faziam o guardamento do corpo de um
poeta-cantor “VANDER LEE”, registrado Varderli Catarina e nascido em Belo Horizonte
em 03.03.1966, chamado que fora pelo Divino Pai Eterno para a Volta à Origem,
não obstante seus cinquenta anos completos, mais da metade deles vivendo e
cuidando de sua família com os resultados de seu talento na música, e que planejara
em 2017 comemorar os vinte anos profissionais de arte e poesia através de um CD
recém gravado no Rio de Janeiro. Tudo isso foi interrompido pelo Chamado.
Mas se esse fato surpreendeu a
todos, com certeza não a ele Vander Lee, porque havia muito que já se preparara
para a Volta, escrevendo uma conversa sua com o Divino Pai Eterno, que lindamente
musicara, intitulada “Alma nua”, cuja partitura o acompanhou na última morada,
como manifestara ser seu último desejo.
Enfim, se é certo que o artista deixou
este Plano, que ficamos mais pobres pela falta de seu talento entre nós, dúvidas
não tenho de que seu espírito hoje é mais uma estrela fulgurante no Firmamento.
Assim, nestas linhas de fã de sua obra que sou, rendo-lhe minha modesta homenagem:
MEDALHA DE OURO PARA O LUMINAR INTENSO DE VANDER LEE E SEU VIOLÃO QUE SE CALOU!
Descanse em PAZ, Menino-Poeta!
Um dia todos nos reencontraremos…
Foto: by Jornal Tribuna Hoje
domingo, 17 de julho de 2016
CHAS CHANDLER, o baixista d'A CASA DO SOL NASCENTE
Hoje faz 20 anos que Bryan James “CHAS CHANDLER” (18.12.1938 - 17.07.1996) morria em Londres, vitimado por um aneurisma na aorta.
CHAS CHANDLER era inglês, e também foi produtor musical, mas ficou conhecido como o contrabaixista do grupo THE ANIMALS, uma banda de rock britânica
dos anos 60, formada em Newcastle, cidade do condado metropolitano de Tyne and Wear.
Essa banda hoje em dia ainda é reconhecida por seu hit da época, 1964, “The house of rising sun” (“A
casa do sol nascente”), uma música folclórica americana cuja letra fala de uma
vida mal-sucedida em New Orleans, no Estado da Louisiana.
A sequência harmônica dessa melodia, por ser de facílima execução,
em geral é das primeiras que todo violonista ou guitarrista principiante popular
aprende a tocar.
Nota: no vídeo Chas é o músico à esquerda
Nota: no vídeo Chas é o músico à esquerda
CHAS CHANDLER foi quem conduziu o maior guitarrista de todos
os tempos à fama, Jimi Hendrix, a quem conheceu tocando num local nova-iorquino chamado
Cafe Wha?
Em seguida Chas levou Jimi para Londres onde, em
outubro de 1966, juntou a ele dois outros músicos ingleses, Noel Redding no
baixo e backing vocal, e Mitch Mitchell na bateria. E assim estava formada a histórica
banda “JIMI HENDRIX EXPERIENCE”.
Chas gostava de tocar baixo num instrumento da marca americana Gibson, modelo EB2.
Fontes e imagens: by web
sexta-feira, 8 de julho de 2016
GUITARRAS QUE FALAM-ME ETERNO À ALMA
The cry of these guitars gladden me as dawn enchants the
birds ...
segunda-feira, 27 de junho de 2016
O FAMIGERADO DE CORDISBURGO
Em
Cordisburgo, Minas Gerais, hoje é só festejo
Pela
saudade do filho mais sublime;
Há
108 anos lá nascia Joãozito,
Cristianizado
como João Guimarães Rosa,
E abençoado
como o Escritor-Mor das Gerais.
FAMIGERADO
Imagem: by web ("Joãozito" é João Guimarães Rosa ainda menino)
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
sábado, 7 de novembro de 2015
A CANÇÃO FEITA PARA UM DE MEUS HERÓIS...
... D'INFÂNCIA...
aqui nas afinadíssimas vozes brasileiras de:
CHRYSTIAN & RALF
R O Y R O G E R S
by Sir Elton John & Bernie Taupin
Sometimes
you dream, sometimes it seems
There's
nothing there at all
You just
seem older than yesterday
And
you're waiting for tomorrow to call
You draw
to the curtain and one thing's for certain
You're
cozy in your little room
The
carpet's all paid for, God bless the TV
Let's go
shoot a hole in the moon
And Roy
Rogers is riding tonight
Returning
to our silver screens
Comic
book characters never grow old
Evergreen
heroes whose stories were told
Oh the
great sequin cowboy who sings of the plains
Of
roundups and rustlers and home on the range
Turn on
the TV, shut out the lights
Roy
Rogers is riding tonight
Nine
o'clock mornings, five o'clock evenings
I'd liven
the pace if I could
Oh I'd
rather have a ham in my sandwich than cheese
But
complaining wouldn't do any good
Lay back
in my armchair, close eyes and think clearly
I can
hear hoofbeats ahead
Roy and
Trigger have just hit the hilltop
While the
wife and the kids are in bed
|
Às vezes você sonha, às vezes parece
Que não há nada lá afinal
Você apenas aparenta estar mais velho
que ontem
Aguardando o amanhã te chamar
Você puxa as cortinas e uma coisa é
certa
Você está confortável em seu quartinho
Seu tapete está todo pago, Deus
abençoe a tevê
Vamos fazer um buraco na lua
Roy Rogers está cavalgando esta noite
Retornando às nossas telas prateadas
Personagens dos quadrinhos nunca
envelhecem
Eternos heróis cujas histórias foram
contadas
O grande caubói de lantejoulas que
gorjeia nas planícies
De rodeios e sussurros e que mora na
montanha
Liguem a tv, apaguem as luzes
Roy Rogers está cavalgando esta noite
Acordar às 9h das manhãs, me recolher
às 5h das tardes
Eu viveria neste ritmo se pudesse
Oh, eu preferiria um presunto em meu
sanduíche de queijo
Mas queixas não resultam em nada de
bom
Recosto na minha poltrona, fecho os
olhos e penso com clareza
Consigo ouvir batidas de cascos à
frente
Roy e Trigger acabam de atingir o topo
da colina
Enquanto a esposa e as crianças estão na cama
|
terça-feira, 6 de outubro de 2015
...numa moto? Sim, ELE!
"Não se adia um dia
porque há dias e dias sim;
nuns pisamos espinhos descalços
noutros vencemos pelo mocassim."
by JRB
JESUS NUMA MOTO
Preso nesta terra
De ossos, carne e sangue,
Dando ordens a quem não sabe,
Obedecendo a quem tem
De ossos, carne e sangue,
Dando ordens a quem não sabe,
Obedecendo a quem tem
Só espero a hora,
Em que o mundo estanque,
Pra me aproveitar do conforto,
De não ser mais ninguém.
Refrão:
Em que o mundo estanque,
Pra me aproveitar do conforto,
De não ser mais ninguém.
Refrão:
Eu vou virar a própria mesa,
Quero uivar numa nova alcatéia,
Vou meter um "Marlon Brando" nas ideias,
E sair por aí...
Pra ser Jesus numa moto,
Che Guevara nos acostamentos,
Bob Dylan numa antiga foto,
Cassius Clay antes dos tratamentos,
Che Guevara nos acostamentos,
Bob Dylan numa antiga foto,
Cassius Clay antes dos tratamentos,
Easy rider, dúvida e eclipse,
São Tomé das Letras apagadas,
E arcanjo Gabriel sem apocalipse.
Nada no passado,
Tudo no futuro,
Espalhando o que já está morto,
Pro que é vivo crescer.
São Tomé das Letras apagadas,
E arcanjo Gabriel sem apocalipse.
Nada no passado,
Tudo no futuro,
Espalhando o que já está morto,
Pro que é vivo crescer.
Sob a luz da lua,
Mesmo com sol claro,
Não importa o preço que eu pague,
O meu negócio é viver!
Curiosidade: AQUI, numa entrevista, o saudoso e sempre bem-humorado Zé Rodrix explica como lhe surgiu a inspiração e os fundamentos 'captirados' do cotidiano para compor esta canção. Coisa de gênio mesmo!
Imagens: by web
domingo, 20 de setembro de 2015
NINGUÉM ESTÁ ABANDONADO
Não estais a sós,
ninguém está abandonado
“Aqui nos encontramos para produzir as bênçãos
de Deus dentro de nossas existências. Vivem-se hoje, na Terra, crises de muitas
denominações. A criatura humana perdeu o endereço de Deus e, por isso, também
perdeu o endereço de si mesma. O prazer, as utopias, as necessidades do encantamento
frívolo, as distrações preenchem os espaços do viajante terrestre que viaja sem
saber exatamente para onde. Não é de estranhar as pessoas se interrogando: qual
é o objetivo essencial da minha vida?
Se dúvidas e incógnitas pairam nas vossas interrogações
existenciais, abri o evangelho de Jesus e leia uma frase, leia um artigo que
possa significar resposta dos céus às sombras do desencanto, e deixai-vos
arrastar pela misericórdia do Senhor. Não estais a sós, ninguém está
abandonado, mas é natural que para identificar o acompanhamento,
consulte-se a consciência. Busque o silêncio interior para escutar a música
delicada do mundo espiritual.
Estais convidados para implantar o reino de
Deus na Terra, não vos aflijais, tende tento, tornai preciosas as vossas vidas.
Falamos a Deus, orando. Deus nos responde, inspirando-nos. E quando o
Pai deseja ajudar alguém, utiliza-se de nós para o socorro. Tornai-vos as mãos
de Jesus acariciando a dor, a palavra de conforto moral do Mestre apontando
caminhos, os pés que andam ao lado do padecente para impedir que ele
tombe.
Vós sois os chamados desta hora, reflexionai.
Filhas e filhos queridos, o Senhor necessita de nós, quanto Dele necessitamos.
Este é o nosso momento divino de libertação. Contemplemos os prazeres que já
fruímos e verificaremos que passaram, deixaram sabor amargo ou um desejo de
tormentosa repetição. Mas se nos deleitarmos com a presença de Cristo dentro de
nós, então, a paz, a perfeita alegria e a esperança tomarão conta das nossas
vidas. Sede alegres, viveis em paz.
São os votos dos espíritos amigos aqui
presentes, que nos pedem para transmitir-vos a mensagem da sua afetividade.
Com
carinho, o abraço terno do velho servidor e humilde amigo paternal Bezerra de
Menezes.
Muita paz, meus filhos."
**Mensagem psicofônica ditada no dia 13 de setembro de 2015 pelo ESPÍRITO ADOLFO BEZERRA DE MENEZES,
por intermédio do médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da sua
conferência da 62ª Semana Espírita de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia.
Imagem: by detalhe de Bezerra de Menezes em quadro exposto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro - BOAVONTADE.COM - PORTAL DA ESPIRITUALIDADE ECUMÊNICA
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Uma segunda-feira de primeira
by JRB
“Sob o céu cinza deste dia
A chuva calma e bendita
Calou a brasa do calor que fazia
Acalmou toda a agonia
Da alma ignota então aflita..."
Tudo isto me lembra Etta e sua canção:
Marcadores:
trova da chuva - etta james - purple rain
domingo, 28 de junho de 2015
SUPREMA VENTURA DO EGOÍSMO
EGOÍSMO
by Álvaro Armando*
É por meu próprio bem que eu quero o bem alheio;
Porque busco ser bom é que me torno egoísta,
Pois, a todo momento, olhando o mundo, anseio
Transformar em prazer o que me passa à vista.
Apavora-me a dor que os corações contrista;
Quanto o prazer é belo, o sofrimento é feio,
À luz espiritual do meu senso de artista.
E jamais direi "não" a quem meu "sim"
procura;
Compelido a julgar, prefiro ser mau juiz,
A criar com o castigo uma nova amargura.
E se a alguém já fiz mal, a mim mesmo é que o fiz;
Pois é, do meu egoísmo, a suprema ventura
Ver, em redor de mim, todo mundo feliz.
*Pseudônimo da jornalista, cronista e poeta, HELENA FERRAZ de Abreu (1906-1979),
filha do poeta pernambucano Manuel BASTOS TIGRE (1882-1957)
Imagem: by web
sexta-feira, 15 de maio de 2015
O Rei do Blues, B. B. KING, partiu com sua Lucille
Os ecos desta canção de B. B. King devem estar viajando entre as estrelas do firmamento, enquanto nós ignotos músicos ficamos por aqui, para o resto da caminhada de cada um, que esperamos, seja longa e alegre igual à dele aos 89 anos.
Já estou com saudades... dessas palhetas dóceis dele nas cordas de sua eterna amiga LUCILLE, sua guitarra do coração... da nota única que ele tirava mas que abrangia tudo da técnica e ia acabar desaguando dentro do coração emotivo de músicos e fãs.
Que seu Espírito esteja agora com Deus, B.B. King!
Muit'obrigado pelas lições musicais que contigo muito cedo aprendi, e as alegrias que elas me deram, e que ainda continuarão até quando eu puder com elas brincar em meus instrumentos...
GUESS WHO
Someone really loves you
Guess who
Someone really cares
Guess who
So open your heart
Oh, then surely you'll see
Oh, that the someone who really cares is me
Someone will wait eternally
Someone who'll want your love
Oh so desperately
Open your heart
Oh, then surely you'll see
Oh, that the someone who really cares
Who really cares is me
|
ADVINHA QUEM
Alguém realmente te ama
Adivinha quem
Alguém realmente se importa
Adivinha quem
Então abra o seu coração
Oh, então certamente você verá
Oh, que há alguém que realmente se importa comigo
Alguém vai esperar eternamente
Alguém que vai querer seu amor
Oh tão desesperadamente
Abra o seu coração
Oh, então certamente você verá
Oh, que há alguém que realmente se importa
Quem realmente se importa comigo
|
domingo, 10 de maio de 2015
À DONA ELVIRA, SIMPLESMENTE MINHA MÃE
...QUERIDA MAMÃE ELVIRA,
O CÉU TAMBÉM DEVE ESTAR EM FESTA...
PORQUE
HOJE É SEU DIA,
O "DIA DAS MÃES"
aqui neste Plano,
a Terra,
lugar e tempo de passagem breve para o
aperfeiçoamento espiritual de todos nós.
Saudades, muitas...
No vídeo minha singela homenagem À SENHORA!
Com a sua bênção.
...de seu sempre caçula,
Zuza
Imagem: arquivo pessoal de JRB
sábado, 4 de abril de 2015
Na manhã de...
HOJ'AMANHECI OUVIND'UMA VOZ ASSIM:
OVER THE RAINBOW
Somewhere over the rainbow, way up high
In the land that I heard of once, once in a
lullaby.
Somewhere over the rainbow, skies are blue
And the dreams that you dare to dream really do
come true.
Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.
instrumental
Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.
Somewhere over the rainbow, skies are blue
And the dreams that you dare to dream really do
come true.
If happy little blue birds fly
Above the rainbow why, oh why can't I?
|
EM ALGUM LUGAR ALÉM DO ARCO-ÍRIS
Em algum lugar além do arco-íris, lá
no alto
Num lugar que ouvi falar uma vez em uma canção de ninar. Em algum lugar além do arco-íris os céus são azuis E os sonhos que você ousa sonhar se realizam de verdade.
Um dia vou fazer um desejo para uma
estrela
Acordar onde as nuvens estão bem atrás de mim. Onde os problemas se derretem como gotas de limão Onde você ultrapassa o alto das chaminés É lá que você vai me encontrar.
instrumental
Um dia vou fazer um desejo para uma
estrela
Acordar onde as nuvens estão bem atrás de mim.
Onde os problemas se derretem como gotas de limão Onde você ultrapassa o alto das chaminés É lá que você vai me encontrar.
Em algum lugar além do arco-íris os
céus são azuis
E os sonhos que você ousa sonhar se realizam de verdade. Se passarinhos azuis voam felizes Além do arco-íris por que, porque eu não posso? |
Sonhos não morrem, apenas
adormecem no peito da gente, onde debaixo de sete chaves guardamos os Amigos, “...
mesmo que o tempo e a distância digam “não”, como ensina o
poeta-cantor naquela canção: há 41 anos hoje eu tocaria profissionalmente meu
último baile com os Amigos na banda dos nossos sonhos tão comuns... Fica aqui meu abraço sincero a eles Todos, onde estiverem. Saudades de vocês!!
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